Governo da Itália aprova medidas para lidar com a crise de energia
- LabECO
- 11 de nov. de 2022
- 2 min de leitura
Nesta quinta-feira (10), o governo da Itália aprovou medidas para tentar amenizar a crise de energia. No total, foram destinados R$: 9 bilhões de euros a fim de reduzir os preços da energia, estimular a produção de gás natural e preservar os estoques de energia antes do período de inverno no hemisfério norte.
O orçamento destinado para a intervenção é proveniente de receitas fiscais e terá como consequência o aumento do déficit no orçamento de 2022 para 5,6% do Produto Interno Bruto (PIB). A informação foi dada a partir de uma nota do Documento Econômico Financeiro (Nadef).

Medidas tomadas pelo governo da Itália
A medida governamental também prevê que as empresas paguem as contas de energia em até 36 parcelas a fim de amenizar as consequências do aumento dos custos de energia. Entre outras medidas estão as garantias, que serão oferecidas pela agência pública de exportação de crédito SACE, a não tributação dos benefícios ofertados aos funcionários das empresas e um corte dos impostos especiais sobre o uso da gasolina.
Com o objetivo de estimular a produção de gás natural e cobrir as despesas, o governo prevê um empréstimo pelo pelo Gestor de Serviços Energéticos (GSE). A partir do início do ano que vem, o limite máximo para os pagamentos em dinheiro também sofrerá alteração, aumentando de 1 mil para 5 mil euros.
Crise mundial de energia
Em meio à crise da Ucrânia, diversos setores mundiais foram afetados de alguma forma, entre eles, o mercado de oferta de energia. A alta demanda europeia por fontes de energia reflete no aumento dos preços das energias de maneira global, desde o petróleo, gás natural, ao carvão. Esse cenário configura uma crise global de energia e impacta outros setores da sociedade, como a produção e o preço de alimentos.
Comentários